domingo, 27 de setembro de 2015
terça-feira, 8 de setembro de 2015
Paradoxo
Cena do filme "A Viagem de Chiriro" de Hayao Miyazaki
No ontem, acordei
As lágrimas, de saudade, ruíram
Como pode a criança que sou
Não ser mais a criança que era
Como é possível que o tempo tenha me sentido
E eu não tenha sentido o tempo
Se, para aquele menino, eu não existia
Então, por que agora existo?
As lágrimas, de saudade, ruíram
Como pode a criança que sou
Não ser mais a criança que era
Como é possível que o tempo tenha me sentido
E eu não tenha sentido o tempo
Se, para aquele menino, eu não existia
Então, por que agora existo?
domingo, 30 de agosto de 2015
Ciclo da Cana-de-Açucar por Thiago de Oliveira
Cena do filme "Eu, Tu, Eles" de Andrucha Waddington
Afastada de
tudo o que existe de civilizado nesse mundo, aquela infinitude verde seguia
tingindo de vida o que outrora era árido e morto, mas que hoje se tornara úmido
e pantanoso. Imensidão. Assim deviam de estar pensando os belos tuiuiús que, por acaso, sobrevoavam a
plantação no exato momento em que esta cena foi inventada. Verde-ardume da
paisagem, canavial sem-fim, imponente enquanto houvesse braços e lâminas que o
sustentasse. Para quem?
quinta-feira, 20 de agosto de 2015
A Puritana
Cena do filme "Ligações Perigosas" de Milos Forman
Era época de festividades na corte inglesa, os períodos beligerantes haviam cessado e o país vivenciava uma prosperidade invejável.
Duquesa de Lancaster, mulher suntuosa e assertiva, terminava de cuidar das minúcias da tradicional festa de sua família. Todos os detalhes necessitam de uma precisão incorruptível! O imenso palácio abrigava uma infinidade de cômodos, corredores infindáveis e adornos luxuosos. Toda a opulência da aristocracia inglesa parecia estar contida naquele espaço.
sexta-feira, 14 de agosto de 2015
quinta-feira, 6 de agosto de 2015
quinta-feira, 30 de julho de 2015
Caos no Tribunal
Cena do filme "A Professora de Piano" de Michael Haneke
quarta-feira, 22 de julho de 2015
quinta-feira, 9 de julho de 2015
Teias
Cena do filme "O Homem Duplicado" de Denis Villeneuve
Lívia se sentia morta, encarcerada há anos naquela rotina, os mesmos movimentos e percursos com horários bem definidos. Acordava às 8h00, acionava o modo soneca do celular para 5 minutos de um repouso ilusório, ou seja, às 8h05 estava de pé e se espreguiçando. Em seguida, encaminhava-se para o banheiro, localizado do lado da cama, onde umedecia a superfície larga do rosto com um sabonete de erva doce para hidratar a pele, que nem era tão ressecada, mas fazia questão de lavá-la três vezes. Ao terminar de enxugá-la, os números digitais do seu relógio de pulso sinalizavam 8h18. Automaticamente, dirigia-se ao seu guarda-roupa, onde residiam as variadas vestimentas que possuía, porém, ela optava sempre pelo mesmo conjunto: camisa social de manga comprida, calça social azul marinho e sapato preto.
domingo, 21 de junho de 2015
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