quinta-feira, 10 de outubro de 2013

O subjetivismo da tal felicidade

Conceitos e ideias abstratas foram, são e sempre serão assuntos tratados pela filosofia. A filosofia (do grego philosophía; philos = amor; sophia = sabedoria; portanto, significando “amor à sabedoria”) pode ser definida como sendo o “estudo geral sobre a natureza de todas as coisas e suas relações entre si; os valores, o sentido, os fatos e princípios gerais da existência, bem como a conduta e destino do homem” (Dicionário Michaelis). Há, por consequência, a clara relação desta definição com a afirmação apresentada logo na primeira frase deste texto.

O abstrato não é algo trivial, pois conta com algo que é imprevisível e extremamente subjetivo: a imaginação de cada ser humano, a percepção do mundo por nós, seres racionais. Se algo é abstrato, nada mais justo afirmar que é impossível analisá-lo de forma 100% objetiva. A própria ideia de abstração traz consigo um caráter de subjetividade. Mas há algo mais subjetivo do que o sentimento de plenitude, de satisfação e, porque não, felicidade?


A felicidade vem sendo debatida desde a antiguidade, para se ter uma ideia, desde antes de Cristo, já sendo uma preocupação dos filósofos daquela época. Ela foi sendo definida e reformulada com o passar dos anos, décadas, séculos, com o nascimento e morte dos mais diversos gênios da filosofia que passaram por este planeta. Para um breve histórico, consulte o texto do seguinte link http://goo.gl/BXDZPd.

Como tudo na ciência, nada pode ser encarado com sendo um dogma, uma verdade incontestável. Então por que não discutir esse assunto em um blog, sem qualquer pretensão de confrontar estas grandes mentes que produziram tanto conhecimento?

Acredito (ou quero acreditar, não sei ainda) que a felicidade é diferente para cada um. Este arisco sentimento pode ser encontrado desde nas pequenas coisas do dia-a-dia, até nas grandes conquistas. Mas para a felicidade existir, acho que devem existir os momentos de tristeza, solidão e superação, porque senão os momentos de felicidade seriam banais, sem sentido. Seria algo semelhante ao Yin-Yang chinês, à ideia que de que onde há luz, há trevas. Desta forma, a felicidade consistiria de momentos de alegria e não de estados rígidos, previsíveis, dependente, em grande parte, do sucesso ou fracasso relacionados ao alcance dos objetivos de vida que cada um possui, mesmo que no inconsciente.

Nos casos em que as pessoas são voltadas a uma vida pessoal tranquila, em que valorize os amigos e família em detrimento de suas profissões, o mais importante é encontrar a paz de espírito, fazendo o que quiser no momento em que quiser, com quem achar que mereça ou com quem achar que deve compartilhar aquele instante, aquele minuto de sua vida. Sob essa perspectiva, quem acredita no fundo de sua alma que somente com algo a acrescentar ao mundo em sua profissão, somente com algo como o sucesso profissional, poderia alcançar essa plenitude espiritual chamada felicidade. Um vídeo interessante sobre esse assunto talvez seja a seguinte entrevista: http://goo.gl/eJaxFi

Existe muito papo sobre o que é felicidade, mas quer saber? Receita para a felicidade não há. Aprenda a identificar qual é o seu tipo, equilibrando as duas vertentes apresentadas, porque assim, no mínimo, menos infeliz você será, uma vez que será mais fácil priorizar aquilo que mais faz sentido em sua vida. Por isso que nem mesmo o mundo exterior estando perfeito, se a pessoa não estiver bem, em consonância, consigo mesma, a abstrata felicidade nunca se concretizará para ela.

5 comentários:

  1. Muito bom texto!!! Interessante e informativo!! Continue postando ;-)

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  2. Para cada um, a felicidade se apresenta de diversas formas.
    Tem gente que para ser feliz, tem que ter bens materiais, outros paz no coração =)

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  3. Não achei no blog no local para segui-lo =/

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    Respostas
    1. Este comentário foi removido pelo autor.

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    2. Muito obrigado pela visita Bell, volte sempre ;-)
      Sou leigo em criação de blog rsrs você sabe como inserir o ícone para que o blog seja seguido?

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