Tu não sentes
Tu andas em círculos
Enganando tua consciência
Dando controle
À tua ansiedade
Tu tens medo do futuro,
é verdade.
Mas padecer no escuro
é insanidade
E de loucura, já basta
a tua vida dupla.
Tu és um animal civilizado
Ou um civil animalizado?
Talvez, tu sejas apenas uma imagem
De tuas próprias angústias.
Tu desejas todos os corpos
Exceto o teu
Tu se acha infeliz sóbrio
Porém, o teu sofrer é infinito
Quando viras bicho selvagem.
Por Vitor Costa
O que diz
Não tocas
O calor da tua esperança
Tu se desfaz
Em monitores
Que são dores
enfeitadas
enfeitadas
Com ilusões
Tu andas em círculos
Enganando tua consciência
Dando controle
À tua ansiedade
Tu tens medo do futuro,
é verdade.
Mas padecer no escuro
é insanidade
E de loucura, já basta
a tua vida dupla.
Tu és um animal civilizado
Ou um civil animalizado?
Talvez, tu sejas apenas uma imagem
De tuas próprias angústias.
Tu desejas todos os corpos
Exceto o teu
Tu se acha infeliz sóbrio
Porém, o teu sofrer é infinito
Quando viras bicho selvagem.
Por Vitor Costa
Poema lindo e atualíssimo! Quantos não cabem no "tu" a quem a voz poético se dirige...
ResponderExcluirObrigado pelo apoio de sempre, Lari ;-)
ResponderExcluirSomos o espelho de nossos próprios sentimentos.
ResponderExcluirAdorei o poema!
Ótima semana,
http://mylife-rapha.blogspot.com
Obrigado Rapha! ;-)
ExcluirMagnífico!!! ������
ResponderExcluirObrigado Silvana! :)
ExcluirEsse poema é visceral! Auto-identificação total!
ResponderExcluirMuito obrigada por essa preciosidade.
Eu que agradeço pelos elogios, Luana. Fico feliz que tenha gostado!
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