Cena da série "Mr. Robot" de Sam Esmail
Eu vou perder o pingo que me resta
Do véu da sanidade
Do comportamento esperado
Eu me rodeio de ilusões
Na decadência do ser, recuo
Corpos ali, aqui, em toda parte
Vou perder a referência
Nesta estrada macabra
Que esse espelho se abra
E me mostre a consciência
Essa luta que não cessa
Fragmentos da mente
Que se perdem, de repente
Eu me saboto
Eu volto
Eu me desfaço
Eu me ignoro
Eu me socorro
Eu me prometo
Mas, às vezes, no resto das horas
Desconheço-me.
Por Vitor Costa
Por Vitor Costa
Forte e intenso como sempre. Belos versos!
ResponderExcluirUm felicíssimo 2017 para você, Vitor!
Muito obrigado, Lari.
ExcluirSua presença é sempre importante.
Um excelente ano pra ti também.
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