Cena do filme "Hora de Voltar" de Zach Braff
Amanheço
Adormeço
Adormeço
Descontente fico
Não fujo
Permaneço inquieto
Na expectativa
De um progresso
Dentro da prisão
Conforto e solidão
Vontade de deixar
A caverna de Platão
Desejo crônico
Que me acorrenta
À eterna insatisfação
Mas, se distante, saudade
Vontade de voltar
Àquela cidade
Que condeno ao andar
Vontade de ter de volta
Tudo a minha volta
Não sei
Se me encontro
Ao me desencontrar
É tudo ponto de vista
O lugar dos meus sonhos
Talvez esteja no início da pista.
Por Vitor Costa
No fundo, os conflitos internos nunca nos separam de nós mesmos. Apenas ficamos à deriva, cegos ao que somos, e onde estamos. Voltamos da prisão, mas nunca estivemos preso. Voltamos. Mas nunca abandonamos... de fato.
ResponderExcluirVoltei meu amigo. Mas nunca fui. =D
Fala grande Alexandre, fico extremamente feliz com seu retorno! Um talento como o seu não pode ficar muito tempo off. Belo complemento!
ExcluirGrande Abraço caro!
A inércia dos passos versus o movimento das ideias. E a indecisão grita. Mas o que me chamou a atenção mesmo foi a inquietude e expectativas... porque são elas que fazem toda a diferença no ir e ficar.
ResponderExcluirSe bem que... sei de nada né? rsrs
Obrigado pelo ótimo comentário Rosa! Que bom que apareceu!
Excluireii vitor, como está tu? xá eu falar que isso parece reflexão íntima de geminiano, não só essa intensidade do duo, e sim como um todo, vontades extremas.
ResponderExcluirxoxo
Muito obrigado Washington! Como sempre, uma honra recebê-lo por aqui amigo! Passe bem!
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