Cena do filme "Matrix" dos Irmãos Wachowski
Tirem-me daqui, do ócio, do precipício dos ideais, da alienação disfarçada de vida, da caverna dos hipócritas. Escuto sirenes, estão vindo me buscar? Não, mais um engano programado, mais um sinal da minha idiossincrasia perante as pressões da sociedade. Levem-me daqui, mas não me façam voltar a ser eu de novo, não quero o mesmo gosto de sangue, nem o odor dos cemitérios. Venham palavras!!
Quero encontrar nelas o que não encontro em mim mesmo, quero me afogar no mar de letras, o tecido de expressões dinâmicas que me faz enxergar o verdadeiro sentido da realidade, palavras que não param de percorrer meus olhos fugazes.
Ocasionalmente, não consigo enxergar as coisas como são vistas pela visão trivial da alienação, tudo que consigo ver são potenciais inspirações para escrever, digo potenciais, pois inicialmente as palavras que vejo são confusas, abstratas, sem nexo, por isso sempre tento ordená-las, definir o lugar ideal para cada uma, para expressar o que elas querem dizer, porém, nem sempre sou bem-sucedido. É um árduo exercício, recompensado pela revelação única que a alocação harmônica das palavras proporciona. É como perceber a magnificência da vida, oculta nos seus mais ínfimos detalhes.
"Eu escrevo porque..." foi o tema proposto do Projeto Literário 16on16 para esse mês, ao qual, com imensa satisfação, comecei a fazer parte. Os outros participantes são Ariana, Bárbara, Camyli, Fernanda, Ghiovana, Lianne, Lys, Máira, Mari, Nicolle, Thaís, Alexandre
"Eu escrevo porque..." foi o tema proposto do Projeto Literário 16on16 para esse mês, ao qual, com imensa satisfação, comecei a fazer parte. Os outros participantes são Ariana, Bárbara, Camyli, Fernanda, Ghiovana, Lianne, Lys, Máira, Mari, Nicolle, Thaís, Alexandre
Por Vitor Costa
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