Nada a declarar
Sentimento nulo
Longe de tudo
Longe de qualquer aproximação
E a carcaça intransponível
Abriga um coração desfigurado
Soterrado na neve
Como posso não sentir?
Como posso não me importar?
Como posso consentir?
Com essa ausência
De emoções.
Se amar é viver
Então ainda não nasci
Não descobri o rosto
Transposto
No espelho.
O desinteresse pela carne
Nem a fome supera a letargia
De não sentir o toque
Nem a orgia
Desumanidade
Que me entedia.
A desconstrução do futuro
O medo do presente
O homem que mente
Dissimula o que sente
Só para viver seguro
Segurança descontente.
O inverno me desperta
A natureza (en)coberta
Indiferente
Alheia
Ao amor.
Por Vitor Costa
Por Vitor Costa
Boa noite Vitor.. no decorrer dos anos que se vão vamos nos descongelando..
ResponderExcluirtendemos a ser mais frios pelo medo mesmo..
frios ou mais isolados..
eu sempre fiquei mais na minha...
mas o importante é os sentimentos estarem dentro de cada um de nós.. abraços e ótima noite
Sábia constatação Samuel, muito obrigado pela visita amigo!
ExcluirFoi uma das coisas mais cheias de sentimentos que já li, apesar de esse coração estar tão vazio.
ResponderExcluirA poesia nasce aí, nessa ausência, na busca por algo a mais.
E essa terceira estrofe? Cacete! Você arrebenta.
Muito obrigado Carol!!! :-D
ExcluirSempre essencial sua opinião!
Beijos querida
simplesmente muito bom!!!
ResponderExcluirSabe quando a gente lê e não acha palavras?
Então...
Muito bom, parabéns!
Beijos
e ah, venha comemorar do aniversário do My Life
http://mylife-rapha.blogspot.com.br/2015/03/aniversario.html
Boa semana!
Muito obrigado Rapha!! Vou visitar sim, beijos!
ExcluirE volte mais ;-)
Um belo poema! Bem estruturado e carregado de personalidade.
ResponderExcluirParabéns, Vitor.
Meus blogs literários:
O Poeta e a Madrugada (Contos e Poesia)
Dark Dreams Project (Contos de suspense e terror)
Abraços!
Muito obrigado Dênis!!! :-D
ExcluirAbração