segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Destempos

Cena do filme "Fonte da Vida" de Darren Aronofsky

Mais um ano que se inicia, que se repete, que se renova. Novas promessas e esperanças, alentos das mudanças que precisam ser martelados incessantemente no fundo do peito, enquanto o coração pulsa e o sangue se enerva.
A vida é um incontrolável relógio que funciona, ininterruptamente, sem remorsos ou esforços. Anos, meses, semanas, dias, horas...tanto faz, são apenas medidas, números que se esvaem ao amanhecer.
Por isso, a felicidade, em seus instantes límpidos, consiste em se livrar das correntes opressoras do tempo. Quantas vezes ficamos tão imersos em um momento de júbilo genuíno que nos esquecemos de indagar sobre as horas?
Vitor Costa

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