Cena do filme "O Nevoeiro" de Frank Darabont
A chuva derrama a fumaça
Os ventos no litoral
Premeditam a desgraça.
A visão turva, de nuvem, preenchida
Moldada em cores escondidas
O tédio corroendo o som, o tom, o vão
Irrompendo o ócio em detrimento da vida.
Desvio o olhar do nevoeiro
A criatura aparece súbita
E me vem
O desespero.
A ilusão dos mortais
De querer o que não merecem
A escuridão que me esclarece
As ideias fatais.
Decido deixar a porta aberta
Espero... espero... espero
Abraço a criatura incompreendida
Desprovida de esmero
Suicida.
Por Vitor Costa
Morro de vontade de assistir a "O Nevoeiro". Na verdade, não sei por que ainda não o fiz.
ResponderExcluirAssista quando puder Lari! É um filme, no mínimo, interessante rsrs
ExcluirBeijos!
Ois :B E aí amg, como está? Xá eu falar que pouuuuuuucas pessoas que conheçam gostam desse filme, na realidade mais criticam, mas acredito que seja por não terem sacado a essência da história, anyway... Suas palavras foram pesadas, tu sempre consegue ser intenso, mas vejo, além de uma ameaça externa, um possível diálogo com si mesmo, e ao olhar assim, fica ainda mais bonito.
ResponderExcluirPasse bem :D
Fala caro, estou bem e você? Quanto tempo hein rs Apesar das críticas, eu gostei bastante desse filme, principalmente por suas metáforas e críticas sociais. O final totalmente corajoso e revoltante também me capturaram rs
ExcluirÓtima colocação Washington! A maior ameaça é a interna!
Abraços