Cena do filme "Um Sonho de Liberdade" de Frank Darabont
Discursos bem articulados que
se tornam cinzas
Prisão invisível que
incorpora os pensamentos
Os dias que prometem mudanças
O esquecimento do próprio ser
Até que abruptamente a
realidade acorda
Absorvendo os vestígios de
esperanças.
Um sistema contestado a todo
o instante
Que causa náuseas, tensões
diárias
Revolta despertada por um
principiante
O anseio por liberdade sufoca
Libera as asas do passado
Que levam ao precipício
Que se fortalecem nos vícios
De quem ainda tem medo.
Há algo no âmago que está
quebrado
Que precisa ser reparado
antes do tempo
As engrenagens imploram por movimento
Antes que a vida se torne um
fado.
As mãos repletas de
vivacidade
A juventude despedaçada nas
mãos dos cegos
E se a vida pudesse me
responder
Por que ainda não me situei na
sociedade?
Para onde foi o meu ego?
Pelo que morrer?
Vitor Costa
Nenhum comentário:
Postar um comentário